Monday, August 29, 2005

Intelectuais sem causa

"Eis mais uma desinvenção do partido do dólar na cueca: os anti-intelectuais, sábios que não ouvem, não vêem e não falam. Pelo menos enquanto os amigos estiverem no poder."

Este pequenino apontamento da "Veja" não se aplica só ao Brasil. Aqui também é verdade, mesmo quando abandonam as salas do poder, os burgueses pombalenses não falam de corrupção.

Porque será?

Quase diria que esperam voltar ou ganhar alguma coisa com os amigos ou inimigos que lá deixaram!
Porque em política os inimigos também dão lucro.

Friday, August 26, 2005

Os Bravos do Pombal


Filme de animação surrealista a seguir com atenção nos próximos meses.

Thursday, August 25, 2005

O Pândego

Narciso Mota é o mais pândego e desmemoriado dos candidatos à câmara de Pombal!

Ao acusar os seus concorrentes de impreparação para o cargo a que se candidatam, esquece-se que há doze anos ele era o mais impreparado candidato alguma vez presente a escrutínio no concelho.

Desde que teve consciência de si viveu longe da sua terra Natal, em Lisboa e mais modernamente em Leiria mas nunca residiu em Pombal (parece que vota nas Meirinhas mas servindo-se da sua morada de solteiro e o seu apartamento em Pombal, só acidentalmente foi utilizado).

Os seus opositores parece residirem todos em território pombalense.

Como se atreve a acusá-los de desconhecimento e impreparação.

Foi a sementeira de ressentimentos cultivados no mandato de Armindo Carolino que motivou a onda de simpatia com que foi recebido pelos funcionários da autarquia que o ajudaram graciosamente a gerir cabalmente os destinos do concelho, eles e os seus companheiros da primeira lista que foi abandonando com o tempo, ou se foram afastando à medida que conheciam melhor certos aspectos realmente mesquinhos do comportamento de Narciso Mota.

Embora acusasse muitas vezes os funcionários de sabotagem e obstrução à sua acção foram eles que lhe permitiram aprender a gerir o concelho e propiciaram a sua reeleição.

É pena que esqueça isto com tanta facilidade!

Wednesday, August 24, 2005

Ilusões

Houve uma época em que acreditei que o poder autárquico era uma maneira boa e honesta de gerir localmente os bens e as gentes... Ilusão do caraças!

Hoje já não sei o que é mais pernicioso, se quarenta anos de coopertivismo se trinta de municipalismo descabelado.

Tanto fogo, tanta incúria, tanta rotunda, tantas obras bonitinhas? só para espantar o pacóvio...

Quando é que se faz o que é bom e sustentável e se deixa de fazer só o que é imediatamente visível, fácil e espanpanante?